Cancelamento feito pelo
usuário deverá ser atendido em 24 horas
Publicado em 22/01/2020 -
11:53
Por Luciano Nascimento -
Repórter da Agência Brasil Brasília
A partir de hoje (22), os usuários de todo país
podem consultar as linhas pré-pagas e verificar a possibilidade de cadastros
indevidos. A consulta feita por meio do CPF que já estava valendo para os
consumidores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, também será estendida
aos clientes de telefonia móvel das regiões Sul e Sudeste.
As empresas de telecomunicação brasileiras
disponibilizaram, em parceria com a Anatel, um site para que o
usuário possa consultar. O consumidor da linha pré-paga que quiser fazer
consulta para verificar a ocorrência de fraudes com linhas associadas
indevidamente ao seu CPF deve acessar o portal.
A consulta vale para os celulares das prestadoras:
Algar, Claro, Oi, Sercomtel, TIM e Vivo. De acordo com a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), a medida vai possibilitar ao consumidor verificar a
linha pré-paga em seu nome. Caso contrário o usuário pede o cancelamento.
"Hoje no Brasil há cerca de 135 milhões de celulares
pré-pagos e, destes, três acessos a cada 1.000 apresentam inconsistências
cadastrais", informou a agência.
Segundo a Anatel, a iniciativa do portal visa
"garantir uma base cadastral do serviço correta e atualizada, a fim de
evitar a ocorrência de fraudes de subscrição (linhas associadas indevidamente a
CPFs) e, dessa forma, proporcionar mais segurança aos consumidores."
O pedido de cancelamento feito pelo consumidor
deverá ser atendido em até 24 horas, caso a solicitação seja executada por meio
de atendente, e até 48 horas se solicitada automaticamente (no call
center ou portal da prestadora, sem a intervenção humana).
A Anatel destaca que o serviço não traz informações
para quem possui linhas de celular pós-pagas. A página também disponibiliza
orientações para quem identificar a existência de linhas cadastradas
indevidamente em seu nome. Neste caso, o cliente deverá entrar em contato com a
operadora para correção das informações.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte:
Agência Brasil
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