sábado, 11 de junho de 2011

Patriota e Graziano tentam garantir apoio à eleição do Brasil no comando da FAO


As eleições começam no dia 25 de junho e só terminam dia 2 de julho de 2011. O processo dura cerca de uma semana e envolve uma série de fases, nas quais os candidatos são eliminados a cada nova etapa, restando os demais até ficar um somente. Os 191 representantes estrangeiros no órgão têm direito a voto. Se eleito, Graziano exercerá o mandato de 2012 a 2015.
Há seis candidatos na corrida pelo comando da FAO. Além de Graziano, disputam a vaga ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, o vice-ministro do Bem-Estar Social da Indonésia Indroyono Soesilo, o ministro da Agricultura da Áustria, Franz Fischle, o ex-representante do Irã na FAO Mohammed Saeid Noori-Naeini e o ex-ministro de Recursos Hídricos do Iraque Abdul Latif Jamal Rashid.
No dia 8 de junho, Patriota e Graziano se reuniram com o presidente da República de Fidji, Epeli Nailatikau, e ministros do Benin, do Gabão e de Guiné. De acordo com diplomatas brasileiros que acompanharam as reuniões, os representantes dos quatro países sinalizaram apoio à candidatura do brasileiro.
Nas conversas, Graziano defendeu a segurança alimentar como instrumento para combater a violência mundial e garantir a estabilidade política e econômica. Segundo diplomatas, os programas de transferência de renda, iniciados por Graziano durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, tornaram-se referência mundial.
Na tentativa de ajudar Graziano, na última semana Patriota aproveitou as viagens a Washington e a Roma (sede da FAO) para fazer campanha. O chanceler conversou com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e mais nove autoridades estrangeiras.
Semana passada, Patriota se reuniu com o presidente da Hungria, Pál Schmitt, e os primeiros-ministros de Mônaco, Michel Roger, e do Egito, Essam Sharaf, além dos chanceleres da Jordânia, Nasser Judeh, do Marrocos, Taib Fassi Fihri, dos Países Baixos, Uriël Rosenthal, do Líbano, Ali Hussein Al Shami, da Turquia, Ahmet Davutoglu, e do ministro da Presidência da Argélia, Abdelaziz Belkhadem.

FONTE
Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Juliana Andrade - Edição

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